Enem como 1ª fase
O uso do
Exame Nacional do Ensino Médio como uma primeira etapa é mais comum entre as
instituições da Região Sudeste. Algumas universidades adotam o Enem de forma
obrigatória, enquanto que outras dão a opção pelo aproveitamento ou não do
exame.
Na
maioria dos casos, o Enem representa a primeira fase de um vestibular com duas
etapas. Os candidatos se inscrevem no Enem e no certame da universidade, sendo
que a taxa de inscrição desse último é, geralmente, menor do que nos
vestibulares que não aproveitam o exame do Ministério da Educação (MEC).
O Enem
como uma das fases não representa, necessariamente, metade da pontuação do
processo seletivo. O ponto em comum entre as universidades está no fato de que
todos os candidatos realizam a 2ª fase.
Algumas
universidades aguardam o resultado do exame do MEC para corrigirem as provas da
2ª fase, ou seja, os candidatos fazem as avaliações da 2ª etapa sem a certeza
de que terão as mesmas corrigidas. Neste caso, a instituição determina uma
pontuação mínima no Enem para o vestibulando ser classificado.
Enem como complementação da
nota do vestibular
O Exame
Nacional do Ensino Médio é muito usado como bônus para a pontuação das provas
objetivas, geralmente aplicadas como 1ª fase. O candidato opta, no ato da
inscrição no vestibular, por usar as notas do Enem para complementar a
pontuação obtida nos exames objetivos.
Quando o
resultado do Enem é divulgado, a universidade recebe a nota do candidato e
compara com a obtida no seu vestibular. Se for maior, o bônus é calculado, caso
contrário prevalece apenas a nota do processo seletivo. O benefício pode variar
de 10% a 30% da 1ª fase, dependendo da instituição.
A
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, utiliza o Enem como
20% do escore final do vestibular. Veja abaixo como é feito o cálculo no
concurso da UFSC com e sem o Enem:
Sem o
Enem
NV = (100
x PT) / 105
NV: nota
final do vestibular sem o Enem
PT: soma de pontos nas provas objetivas, discursivas e redação
PT: soma de pontos nas provas objetivas, discursivas e redação
Com o
Enem
NF = (8 x
NV + 2 x NE) / 10
NF: nota
final com o Enem
NE: nota resultante da média aritmética simples das cinco provas do Enem
NE: nota resultante da média aritmética simples das cinco provas do Enem
Enfim,
cada universidade tem autonomia para escolher a melhor maneira de usar o Enem.
Acessando os artigos das universidades, clicando nas siglas abaixo, você pode
conferir como é feito o cálculo da nota final do vestibular que deseja
participar.
Enem como critério único
para algumas vagas
Grande
parte das universidades destina apenas uma percentagem de vagas para serem
ocupadas unicamente pelo desempenho no Enem. Geralmente, estas carteiras são de
cursos que não precisam de prova específica. As universidades também optam por
este modelo como forma de teste, ou seja, se for bem sucedido ela amplia a
oferta no próximo vestibular.
Apesar da
adesão do Enem ter crescido muito nos últimos anos, algumas instituições ainda
têm receio quanto ao exame. Casos como o roubo da prova, em 2009, lentidão do
SiSU e vazamento dos dados pessoais de candidatos são exemplos de falhas que as
universidades temem acontecer novamente.
A seleção
dessa percentagem de vagas também pode ser feita com ou sem SiSU (leia aqui). Segue abaixo a relação de
universidades e institutos que se enquadram neste modelo.
Enem como critério único
para algumas vagas
Grande
parte das universidades destina apenas uma percentagem de vagas para serem
ocupadas unicamente pelo desempenho no Enem. Geralmente, estas carteiras são de
cursos que não precisam de prova específica. As universidades também optam por
este modelo como forma de teste, ou seja, se for bem sucedido ela amplia a
oferta no próximo vestibular.
Apesar da
adesão do Enem ter crescido muito nos últimos anos, algumas instituições ainda
têm receio quanto ao exame. Casos como o roubo da prova, em 2009, lentidão do
SiSU e vazamento dos dados pessoais de candidatos são exemplos de falhas que as
universidades temem acontecer novamente.
A seleção
dessa percentagem de vagas também pode ser feita com ou sem SiSU (leia aqui). Segue abaixo a relação de
universidades e institutos que se enquadram neste modelo.
Enem como critério único
para todas as vagas
Existem
duas formas de as universidades usarem apenas a nota do Enem para selecionarem
novos alunos para os cursos superiores. A primeira, e mais usada, é a seleção
através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). A outra maneira é o Instituto
Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais (Inep) enviar as notas do Enem
para as universidades.
Com o
SiSU
O
ingresso via SiSU é bem simples, pois o candidato não precisa se inscrever na
universidade. É exigido somente a inscrição no Enem e, após realizado o exame,
o candidato pode acessar o SiSU através do seu número de inscrição do Enem.
Geralmente, as inscrições para o Enem abrem em julho e para o SiSU, em janeiro
e junho.
Dentro do
SiSU o candidato terá acesso a uma lista com todas as universidades que
oferecem vagas. Clicando em uma delas é possível visualizar os cursos e a
quantidade de carteiras disponíveis. Os vestibulandos podem concorrer a
qualquer uma das vagas, mesmo àquelas fora do seu Estado.
Encerrado
o prazo para se candidatar às vagas, o sistema é fechado para a formulação das
listas de aprovados. O SiSU utiliza unicamente as notas do Enem, mas cada curso
pode adotar um peso diferente para as provas. Esse cálculo é feito
automaticamente pelo sistema, assim como o bônus do sistema de cotas.
Sem o
SiSU
Algumas
instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), preferem não fazer parte do SiSU. Neste caso, os vestibulandos se
inscrevem no Enem e também no vestibular da universidade. A diferença está na
elaboração da lista de aprovados, que é feita pela própria instituição.
Quando
todas as provas do Enem são corrigidas, o Inep envia para as universidades as
notas obtidas pelos candidatos que se inscreveram no vestibular. A vantagem é a
autonomia da universidade, rapidez na divulgação do resultado e cronograma
próprio.
Enem para vagas
remanescentes
Um grupo
pequeno de universidades usa o Enem apenas para preencher as vagas
remanescentes dos seus processos seletivos. O seu principal representante é a
Universidade de Brasília (UnB), que optou por este modelo de adesão a partir do
Vestibular 2011/1.
Diferente
do que alguns imaginam, as vagas remanescentes não são as que sobram da 1ª
chamada. São contabilizadas apenas as carteiras restantes após todas as
convocações de classificados, ou seja, dos cursos cuja oferta de vagas foi
maior do que a quantidade de candidatos não eliminados.
Após a
última chamada do vestibular, a universidade divulga um edital com as vagas
remanescentes e a forma de concorrer. O candidato só precisa se inscrever
informando o número de cadastro no Enem. O resultado sai poucos dias depois, já
que não é preciso fazer nenhuma correção de prova.
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